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Om författaren

Inkluderar namnet: Robert Brandom

Verk av Robert Brandom

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Philosophy of Mind: Classical and Contemporary Readings (2002) — Bidragsgivare — 289 exemplar
Empiricism and the Philosophy of Mind (1997) — Study Guide — 188 exemplar
Epistemology: An Anthology (2000) — Bidragsgivare — 186 exemplar

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Um livro condensado, brilhante, abordando questões formais-técnicas da filosofia da linguagem, mas tirando delas ideias incríveis, em 6 palestras-capítulos, com um apêndice lógico no cap. 5 ilegível de tão técnico (mas que pode ser ignorado), um resumo pelo próprio autor ao final do sexto, mais um surpreendente adendo, mais solto e de sobrevôo, sobre o projeto e sua relação com a tradição da análise lógica-analítica e com o pragmatismo (que renova os ares e dá uma perspectiva maior às aspirações do livro). Aqui Brandom avança o programa de conciliar pragmatismo e a tradição analítica, trabalhando tanto o uso e o que fazemos quando empregamos um vocabulário, quanto o quanto certos vocabulários explicitam nossas práticas discursivas. Avança assim relações formais de elaboração e decomposição algorítmica (de uma prática a outra), diagramas de análise do significado-uso, com relações de suficiência de uma prática para empregar um vocabulário, e de um vocabulário para especificar uma prática. Chega assim à formulação de metavocabulários pragmáticos, quando um vocabulário especifica uma prática que é suficiente para empregar outro vocabulário. Com isso e os resultados que obtém com as noções normativas de comprometimento, autorizações e incompatibilidades, fornece ligações tanto esperadas quanto inusitadas entre os vocabulários lógicos, modais e normativos, mostrando como a discursividade liga o vocabulário modal da necessidade e possibilidade a um pólo objetivo e o vocabulário normativo ao subjetivo. Com isso resolve genialmente o dito de Sellars de que a linguagem da modalidade é uma linguagem das normas transposta. Recomendo. E digo que não é tão árido quanto pareceria (e bem mais direto ao ponto que Making it Explicit).… (mer)
 
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henrique_iwao | Sep 20, 2023 |
A princípio articulando razões aparenta ser um resumo de Making it Explicit, acrescido de uma boa introdução, localizando o trabalho de Brandom em meio à filosofia da linguagem, privilegiando o domínio da razão e do discursivo, qualificando a sapiência como uma qualidade ligada ao domínio conceitual, traçando a prioridade das sentenças para a determinação do significado, elaborando um inferencialismo que, embora pragmatista, não dispensa o lado semântico (e assim enfranquece sua filiação ao contextualismo), que lida com a lógica como ferramenta expressiva e metalinguística, e a representação como ligada ao lado social da razão (a atribuição de compromissos e autorizações àquele que realizou um ato de fala), que trata os particulares a partir do caráter mais holístico dos julgamentos, que privilegia uma entrada kantiana-hegeliana normativa à linguagem. Ao fazê-lo, talvez existam coisas ligeiramente remontadas, muito embora também trechos que lêem-se como iguais (eu não conferi), e a empreitada lembra o projeto Leibniziano de reescrever o mesmo livro, cada vez menor (se é que esse foi um projeto). De modo que, na falta de um fichamento mais cuidadoso, não sinto que aprendi nada de novo, mas apenas confirmei as leituras anteriores. Ademais, a dedução da ligação dos termos singulares à noção de objeto continua difícil e problemática, a ideia de substituição aberta a muito mais problemas do que o texto deixa transparecer.… (mer)
 
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henrique_iwao | Jul 13, 2023 |
Um volume extenso contendo alguns dos ensaios mais importante de Sellars, com clássicos como Some reflections on language games e Philosophy and the scientific image of men, três bons ensaios sobre Kant, um bloco inteiro onde seu nominalismo é exposto, um bloco com contribuições para a filosofia da linguagem, outro que coloca esta em contato com a crítica ao empirismo, a relação representativa pré-linguística com o mundo, a filosofia da mente; por fim, um que lida com a ciência e algo da posição naturalista do autor. Há em tudo isso uma pletora de ideias instigantes e desenvolvimentos geniais. Alguns: a defesa das inferências materiais contra o logicismo que quer dispensá-las; a extração das consequências de possuirmos uma linguagem na qual os condicionais subjuntivos são essenciais - a linguagem modal tem caráter metalinguístico; significados são relações internas à linguagem e há transições de entrada e de saída da linguagem; na primeira disposições de resposta são essenciais; devemos modelar pensamentos em termos linguísticos, mas o pensar é adquirido logicamente a partir de um pensar em voz alta, modelado na prática comunicativa da fala; a diferença entre seguir padrões e obedecer a regras; uma visão funcionalista da significação; redução nominalista do discurso sobre propriedades ao de categorização sintática; a operacionalização de significados como funções-uso (com o uso das "citações ponto"); o espaço de razões e a ordem conceitual/da significação; a dependência de discursos sobre algo aparentar ser, da de discursos sobre ser; o caráter pré-linguístico de representações animais e o que esse tem em comum com nossa representação das coisas (e um realismo possível em que há uma mediação causal das sensações para a percepção, mas em que esta última já contém elementos de outra ordem - conceitual); as duas imagems contrastantes do humano e a dificuldade de integrá-las...

Entretanto, como é comum ao autor, muitas vezes essas benesses estão escondidas sob um texto muito técnico e ao mesmo tempo esquivo, onde o excesso de discriminações e e bifurcações que dizem procurar tornar mais precisos os problemas acabam por tornar a posição do autor difícil de captar e dão uma impressão labiríntica; é normal sentir que a condução é errática, ao mesmo tempo sabendo que há algo de bastante preciso que emergirá dos confrontos ocultos dos textos. Assim, há uma clara escolha aqui de privilegiar o que o texto proporciona e não dizer simplesmente que podem ser problemáticos. É preciso gostar deles, de todo modo, para esperar o momento da segunda leitura.
… (mer)
 
Flaggad
henrique_iwao | Apr 25, 2023 |
Brandom apresenta aqui sua visão particular do que há de mais frutífero nas obras de Wilfrid Sellars, assim também argumentando contra a insistência de Sellars em ter a ciência como medida das coisas e em sua peculiar reabilitação da diferenciação kantiana entre fenômeno e númeno. Nisso, é construído um Sellars de Brandom e talvez isso leve a balança muito para os desdobramentos propriamente brandomianos a partir da obra de Sellars, além da insistência de Brandom num problema difícil e obscuro; daquele sobre a diferença entre dizer o que se está a fazer quando se diz algo (postura pragmática quanto ao uso da linguagem) e sobre o que se está efetivamente dizendo, em um entendimento semântico da mesma, relacionado mas irredutível a essa pragmática. E nessa insistência, como no capítulo sobre o nominalismo, que acaba sendo pouco claro e muito condensado. De fato, aqui e ali há passagens condensadas demais, muito embora no todo a reconstrução da complexidade frequentemente desnorteadora dos textos de Sellars ajude. A recriação da ideia de categorias de Kant na de um arcabouço metalinguístico é brilhantemente explorada, bem como a de uma normatividade das razões que desarma tentativas empiristas clássicas de fundar a linguagem na experiência, e dão conta de lidar com as modalidades aléticas (necessidade, possibilidade) e de colocar problemas nos categoriais envolvidos em identificações cruzadas fortes (como aquela entre "passageiro número 11" e "Henrique", embora esse ponto seja o que menos me convença no livro inteiro).… (mer)
 
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henrique_iwao | Dec 10, 2022 |

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