Bruce Schneier

Hoje mesmo, um estranho bateu à porta alegando estar aqui para desentupir o ralo do banheiro. Deixei que ele entrasse sem verificar sua identidade, ele não apenas consertou o ralo, como também tirou os sapatos para não sujar meu chão de lama. Quando terminou, dei a ele um pedaço de papel que pedia ao meu banco para dar a ele algum dinheiro. Ele aceitou sem pestanejar. Em nenhum momento ele tentou levar minhas posses, e em nenhum momento eu tentei o mesmo com ele. Na verdade, nenhum dos dois teve medo que o outro tentasse. Minha mulher também estava em casa, mas nunca me ocorreu que ele pudesse ser um rival sexual e que eu devesse, portanto, matálo.… (mer)

"Hacking is parasitical, mostly performed by the rich and powerful, and it comes at the expense of everyone else" (p 105). Cybersecurity expert Schneier interestingly stresses that hacking is not confined to computer systems but exists wherever money or other advantage can be gained through sneakiness distinct from cheating and outright lawbreaking. After identifying some basic hacks (of ATMs, casinos, frequent-flier schemes, sports) and defenses against them, he focuses on numerous examples of system hacks in the realms of finance, law, politics, human cognition, and AI. Besides hacking *of* AIs, there will be hacking *by* AIs. "Unless we can hack the process of hacking itself, ..., we may struggle to survive this technological future" (p 252).… (mer)