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L. L. Wurlitzer

Författare till Cronicas de Olam, As: Mundo e Submundo - Vol.2

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O fracasso do Guardião de Livros em impetrar o juízo final sobre Olam abriu novas possibilidades. Com o retorno do senhor da escuridão e dos shedins aprisionados no Abadom, o poderio das trevas está em seu auge. Se não bastasse isso, o cashaph movimenta grandes poderes em Nod. O pequeno exército de rebeldes que antes precisava contar com o acaso para vencer, agora enfrenta simultaneamente todos os inimigos.
À medida que se aproxima o desfecho na pior de todas as batalhas, outros conflitos muito mais íntimos seguem sem solução para Ben. A reaproximação com Leannah, os mistérios que ainda envolvem sua identidade, seu direito a usar Herevel, despertam nele sentimentos contraditórios.
Será que, finalmente, o Olho de Olam e Herevel vão agir conjuntamente, ou novos desencontros os colocarão em posição oposta?
… (mer)
 
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Jonatas.Bakas | Apr 24, 2021 |
Prólogo
Ainda não havia amanhecido totalmente quando o rugido despertou o acampamento. Há semanas chovia sem parar, mas aquele som era diferente dos estrondos dos raios que, com certa regularidade, abatiam árvores da floresta. Tudo estava encharcado pela chuva a qual nenhum homem vivo havia visto cair com tanta intensidade e por tanto tempo em Olam. Uma chuva diferente, ácida, com um gosto amargo; ela deixava queimaduras na pele.
Apesar disso, era a primeira noite completa que eu conseguia dormir em tantas... nem sabia mais contar quantas... desde que meu mundo acabara...
— Tzizah! — ouvi chamarem meu nome.
Só precisei de um salto para me por em pé. A trança pronta nos cabelos e a couraça velha com alguns fios de malha desfiados, coberta por uma túnica simples de camponesa, atestavam que estava preparada, como sempre. Inevitável foi pensar quão distante eu estava de exibir a graciosidade esperada da filha de um Melek. A espada veio rápido para minha mão, com a familiaridade só possível entre íntimos. Lembrei-me que outrora essas mesmas mãos só cuidavam de flores... Estas, hoje, poderiam ser minhas armas. Havia descoberto um lado mortal na beleza.
Busquei instintivamente a pedra shoham retangular que pendia do pescoço para dentro da túnica e me preparei para o que quer que fosse... Nada mais poderia me surpreender. Acreditava nisso, mas estava enganada...
A precária cortina usada como porta da cabana foi aberta com a ponta da espada revelando as informações já passadas pelos sons: o acampamento estava em caos. Um tênue amanhecer cinzento se erguia acima das árvores, incapaz de oferecer luz ou esperança. Fiozinhos de neve se misturavam pela primeira vez com a chuva ácida. Aquilo era novidade. O inverno estava atrasado em Olam.
Pisei o pátio encharcado e vi camponeses vestindo roupas de lã correndo apavorados de um lado para o outro entre gritos de assombro e desespero. Havíamos treinado em como proceder em situação de ataque, entretanto constataria mais uma vez o quanto o terror pode encobrir todas as lições.
As sentinelas nas árvores haviam abandonado os postos, deixando o acampamento entregue a si mesmo.
Os rugidos que abalavam a floresta, vindos do lado da aurora, indicavam algo monstruoso avançando em nossa direção, e eu tentava imaginar o que seria dessa vez. O barulho de árvores sendo quebradas e troncos esmagados era assustador o bastante para fazer os mais corajosos tremerem. E já não havia muitos destes entre nós.
As levas de soldados que se ajuntavam a nós foram reduzidas pelos ataques, pelas doenças e feras. Há dois meses nos movíamos de lugar em lugar, uma semana nas montanhas, outra na floresta, depois vales, beira-mar, encostas... Sempre na tentativa de estar um passo à frente dos perseguidores, ignorando o que parecia certo. Haveria esperança depois da queda de Olamir? Depois da partida de meu pai? Eu me perguntava isso todos os dias, mas, mesmo assim, algo em mim se recusava a desistir.
Quando a silhueta imensa surgiu afastando as árvores como se fossem juncos, fiquei paralisada, minhas forças evaporaram. Sabia que precisava correr, mas...
— Um behemot! — ouvi um dos homens gritar as palavras silenciadas em minha boca.
O monstro escaramuçava, derrubava e esmagava tudo em seu caminho. E o acampamento estava no caminho dele.
… (mer)
 
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Jonatas.Bakas | Apr 24, 2021 |

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