I heard somewhere that after reading The Gay Science, Bataille felt at a loss. How could he write anything that Nietzsche had not already written? I often feel that way reading Bataille himself. ( )

[Edição francesa da coleção TEL Gallimard, 1978].

É realmente impressionante a capacidade de um homem da primeira metade do século XX na casa dos seus 30 anos de soar quase tão edgy quanto um pré-adolescente de 13 anos que escreve letras de Nine Inch Nails no caderno da escola. Apesar disso, eu aprecio por vezes a violência poética de Bataille (v. p. ex. os primeiros parágrafos de "O Azul do Céu")

As conversas sobre os santos católicos, tortura chinesa e êxtase (quase tudo da terceira parte) foram interessantes, mas a nível teórico eu realmente não consigo levar nada aqui muito a sério. Se você tiver qualquer interesse, basta apenas a seção "O Labirinto" e se você se sentir mais afim o resto da terceira parte assim como a quarta parte (até a segunda digressão) podem lhe ser agradáveis.

Como o autor, eu me sinto demasiado tomado por uma angústia sufocante (e por uma enorme dor de cabeça) após encarar esse livro e portanto me sinto forçado a acabar essa resenha por aqui até retornar do meu estado de êxtase e escrever mais meio parágrafo e parar de novo. Eu espero jamais ter que olhar o vazio nesse céu novamente.

E - por Deus! - não se aproxime d'O Suplício. ( )

> L’EXPÉRIENCE INTÉRIEURE, de Georges Bataille. — Un autre grand écrivain qui prône le fait que la littérature est sans cesse en quête d'essentiel : “J'entends par expérience intérieure ce que d’habitude on nomme expérience mystique.” Éd. Gallimard. (Albert SARALLIER)
—Nouvelles Clés, (12), Juillet/Août 1990, (p. 45)

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100 BAT 4